O zinco é um mineral essencial para a saúde humana, desempenhando papéis importantes em diversas funções do organismo. Neste artigo, abordaremos mais detalhadamente o que é o zinco e quais os benefícios do zinco para a saúde humana, os alimentos fontes desse nutriente, bem como a dosagem recomendada.
Primeiramente, é importante notar que ele foi descoberto como um elemento separado em 1746 pelo químico alemão Andreas Marggraf. Contudo, Na medicina antiga o zinco já era utilizado pelos egípcios, que usavam uma pomada de óxido de zinco para tratar feridas. Já, os antigos gregos, usavam zinco para tratar a disenteria. E se você gosta de entender sobre saúde, leia os outros artigos do blog, como por exemplo, esse sobre magnésio, ou esse sobre o cálcio. Porque, quanto mais informação, mais saudável você ficará!
Benefícios do Zinco
Em primeiro lugar, são realmente inúmeros os benefícios do zinco no organismo humano. Nesse ínterim, ele é necessário para a produção de enzimas, para o fortalecimento do sistema imunológico, para a cicatrização de feridas e para a saúde da pele, cabelos e unhas.
Além disso, o zinco é importante para o desenvolvimento do sistema nervoso central, para o crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, e para a manutenção da saúde reprodutiva em homens e mulheres.
Importância do zinco para o sistema imunológico
O zinco é essencial para o fortalecimento do sistema imunológico. Ao passo que, ele ajuda a produzir e ativar células imunológicas, como os linfócitos T e B, que são responsáveis pela defesa do organismo contra vírus, bactérias e outros agentes patogênicos.
Além disso, o zinco ajuda a regular a resposta inflamatória, reduzindo a produção de citocinas pró-inflamatórias e aumentando a produção de citocinas anti-inflamatórias. Dessa forma, isso é importante para prevenir doenças crônicas associadas à inflamação, como a artrite reumatoide, o diabetes tipo 2 e as doenças cardiovasculares.
Importância do zinco para a saúde da pele, cabelos e unhas
O zinco é importante para a saúde da pele, cabelos e unhas. Ele é necessário para a produção de colágeno, uma proteína que dá estrutura à pele e ajuda a prevenir rugas e flacidez. Além disso, o zinco ajuda a regular a produção de sebo, evitando a acne e a caspa.
O zinco também é importante para a saúde das unhas. Ele ajuda a prevenir unhas quebradiças e rachadas, fortalecendo a queratina, a proteína que forma as unhas.
Importância do zinco para a saúde reprodutiva
O zinco é importante para a saúde reprodutiva em homens e mulheres. Ele é necessário para a produção de testosterona em homens, o hormônio responsável pela fertilidade e pelo desenvolvimento sexual masculino.
Em mulheres, o zinco é importante para a regulação hormonal e para a fertilidade. Ele ajuda a regular a ovulação e a produção de estrogênio e progesterona, hormônios essenciais para a saúde reprodutiva feminina.
Importância do zinco para a cicatrização de feridas
O zinco é importante para a cicatrização de feridas. Ele ajuda a produzir novas células da pele e dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Além disso, o zinco ajuda a regular a produção de colágeno, o que é importante para a formação de novos tecidos e para a prevenção de cicatrizes.
Fontes:
A melhor maneira de obter zinco é através da alimentação. Alguns dos alimentos mais ricos em zinco incluem:
- Ostras;
- Carne vermelha;
- Frango;
- Peixe;
- Leite e derivados;
- Grãos integrais;
- Sementes de abóbora;
- Nozes;
- Legumes como feijão, lentilha e grão-de-bico.
Deficiência
A deficiência de zinco, infelizmente é comum em muitas partes do mundo, especialmente em países em desenvolvimento. A deficiência de zinco pode causar uma série de problemas de saúde, incluindo:
- Redução da imunidade, o que aumenta o risco de infecções;
- Retardo no crescimento e desenvolvimento em crianças e adolescentes;
- Problemas de pele, cabelos e unhas, como acne, caspa, unhas quebradiças e pele seca;
- Problemas reprodutivos em homens e mulheres, incluindo infertilidade;
- Retardo na cicatrização de feridas;
- Prejuízos no desenvolvimento do sistema nervoso central.
Alguns dos sintomas da deficiência de zinco incluem:
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
- Fraqueza muscular;
- Fadiga;
- Diarreia;
- Retardo no crescimento e desenvolvimento;
- Infecções frequentes;
- Problemas de pele e unhas;
- Problemas reprodutivos.
Suplementação
Há indicação de suplementação de zinco em casos de deficiência ou para pessoas que têm dificuldade em obter zinco suficiente através da alimentação. No entanto, é importante tomar cuidado com a dosagem, já que o excesso de zinco pode ser tóxico e causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, dor de cabeça, tontura e fadiga. Por isso, sempre busque orientação médica ou nutricional ao fazer suplementação.
Em casos mais graves, a superdosagem de zinco pode causar danos ao fígado, anemia, imunossupressão, alterações neurológicas, insuficiência renal e até mesmo a morte. Por isso, é importante seguir as recomendações de dosagem e evitar a ingestão de doses excessivas de suplementos de zinco sem orientação médica.
Tipos de Zinco:
Existem vários tipos de suplementos de zinco disponíveis no mercado, mas os mais comuns são:
- Sulfato de zinco: é uma forma de zinco altamente biodisponível e é frequentemente usado em suplementos alimentares. É uma das formas mais econômicas de suplemento de zinco.
- Picolinato de zinco: é uma forma de zinco que tem uma alta absorção e é frequentemente usado em suplementos alimentares. Algumas pesquisas sugerem que o picolinato de zinco pode ser mais eficaz do que outras formas de zinco na absorção e utilização do mineral.
- Gluconato de zinco: é uma forma de zinco que o corpo absorve com facilidade. É frequentemente usado em suplementos para apoiar a função imunológica e a saúde geral.
- Zinco quelado é uma forma de suplemento de zinco em que o mineral é ligado (ou “quelado”) a uma molécula orgânica, como aminoácidos, para melhorar a absorção e a biodisponibilidade do zinco no organismo. Essa forma de zinco é frequentemente uma das mais eficazes para a suplementação.
Dose Recomendada
A dosagem recomendada de zinco varia de acordo com a idade e o sexo. Nesse sentido, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dose diária recomendada de zinco é de:
- Bebês de 7 a 12 meses: 3 mg
- Crianças de 1 a 3 anos: 3 mg
- Crianças de 4 a 6 anos: 5 mg
- Crianças de 7 a 10 anos: 8 mg
- Adolescentes de 11 a 17 anos: 11 mg (homens) e 9 mg (mulheres)
- Adultos de 18 anos ou mais: 11 mg (homens) e 8 mg (mulheres)
- Gestantes: 11 mg
- Lactantes: 12 mg
No entanto, em alguns casos específicos, como durante a gravidez, a amamentação ou em casos de deficiência de zinco, é necessário um aumento da dose diária.
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